A participação da Juventude nos movimentos sociais

 



 
A participação da Juventude nos movimentos sociais, é fundamental para a construção de um Brasil mais justo. Sendo assim o caminho que estamos trilhando e que queremos alcançar é o da superação da pobreza extrema, o da necessidade da inclusão social, da elevação do acesso à cultura, da busca de valorização da vida dos seres humanos, na busca constante por maior igualdade de condições entre os indivíduos, mais chances de obtenção de empregos e salários melhores, pela reforma agrária, pelos direitos das mulheres, pelo fim da discriminação racial, pelos direitos da juventude e dos estudantes e para que estes de fato se efetivem, pelo direito a moradia, pela ampla justiça social e pela democracia.
 A lutar é pela defesa da vida, que também é a defesa da dignidade humana, e engloba o que a humanidade, através de muita luta e conquista, reconheceu como direitos humanos. Os movimentos sociais e a participação da juventude nas ações de base e de organização social, devem buscar contribuir com uma maior elevação da educação da politização, pois está última educa para a democracia, oportunizando que os cidadãos tenham noção de seus direitos e deveres e que lutem por eles. Pela valorização a cultura, pelos direitos humanos para que assim se promova condições necessárias para que ocorram à tolerância, o diálogo, a cidadania, a diversidade, pela liberdade de organização e luta dos grupos organizados em torno de seus direitos, promovendo a vivência de valores e atitudes que cultivem a preservação da vida, das singularidades e das diferenças.
“O problema fundamental dos direitos humanos do nosso tempo não é mais o de fundamentá-los, mas de efetivá-los.”
Norberto Bobbio
Sabemos que todo mundo aceita a ideia, mas a concretude é um problema no mundo inteiro.
Portanto, para que tudo isso aconteça, a participação da juventude nos movimentos sociais, devem e  precisam ser radicalizados nas suas ações, mudando suas  atitudes e conceitos, no que diz respeito ao ser motivados, sensibilizados e estimulados a compreender o ser humano em suas diferentes situações e realidades. Pois, a dignidade, da qual somos portadores, abre horizontes para perceber e acolher a necessidade do outro, e este é o papel da juventude organizada. Portanto, eu, você e nós conquistaremos a felicidade quando pudemos compartilhar de vida plena, na humanidade que reside em cada um de nós, sendo iguais no fato de possuirmos diferenças e termos as mesmas necessidades.

Declaração Universal dos Direitos Humanos

 
Todos nascemos Livres e somos iguais em dignidade e direitos.
Todos temos direito a vida, à liberdade e à segurança pessoal e social.
Todos temos direito de resguardar a casa, a família e a honra.
Todos temos direito ao trabalho digno e bem remunerado.
Todos temos direito ao descanso, ao lazer e às férias.
Todos temos direito a saúde e assistência médica e hospitalar.
Todos temos direito a instrução, à escola, à arte e à cultura.
Todos temos direito ao amparo social na infância e na velhice.
Todos temos direito à organização popular, sindical e política.
Todos temos direito de eleger e ser eleito às funções de governo.
Todos temos direito à informação verdadeira e correta.
Todos temos direito de ir e vir, mudar de cidade, de Estado ou país.
Todos temos direito de não sofrer nenhum tipo de discriminação.
Ninguém pode ser torturado ou linchado. Todos somos iguais perante a lei.
Ninguém pode ser arbitrariamente preso ou privado do direito de defesa.
Toda pessoa é inocente até que a justiça, baseada na lei, prove o contrário.
Todos temos liberdade de pensar, de nos manifestar, de nos reunir e de crer.
Todos temos direito ao amor e aos frutos do amor.
Todos temos o dever de respeitar e proteger os direitos da comunidade.
Todos temos o dever de lutar pela conquista e ampliação destes direitos.
 

Versão popular de Frei Beto

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