Na escola estadual Professor José Mamede em Tibau do Sul / RN, feira do conhecimento.
Na escola estadual Professor José Mamede em Tibau do
Sul / RN nos dias 30 e 31 de agosto ocorreu à feira do conhecimento.
A disciplina de sociologia participou de um projeto
interdisciplinar com as disciplinas de filosofia, geografia e língua inglesa
com o tema Mídia e Ideologia: Diversidade do RN Uma Realidade Distorcida que
foi desenvolvido da seguinte maneira.
Banda
com o seguinte repertório, Cazuza: Ideologia, Brasil; Legião Urbana: Geração
coca – cola; Pitty: Admirável Chip Novo; Zé Ramalho: Gado Novo; Titãs:
Televisão.
Dança
Robô: representando o controle das mídias sobre os indivíduos.
Falas
do Projeto: Diversidade do RN Uma Realidade Distorcida
Mediador:
É aquele que assim que os visitantes entrarem vai dar uma síntese da proposta
da sala.
Fala do mediador:
Nas várias etapas que vocês passaram na sala, iram perceber como a mídia
capitalista se utilizam da ideologia que é um conjunto de normas que indica as
regras os valores a conduta aos membros de uma sociedade o que elas devem
pensar e como pensar, o que devem valorizar e como devem valorizar, o que devem
sentir e como sentir, o que devem fazer e como devem fazer, e assim se constrói
vários elementos como ocultação da diversidade do RN, como os quilombolas os
índios os sem teto sem terras e a população de rua ainda muito presente no país
.
Facilitador Televisão:
O padrão de ocultação imposto pela TV na maioria dos canais se refere a
ausência e à presença dos fatos reais na produção da imprensa não se trata do
fruto do desconhecimento, e nem mesmo da mera omissão do que é real. É, ao
contrário, um deliberado silêncio militante obre determinados fatos. Assim o
que é verdadeiro passa a ser imaginário o rela passa ser ficcional, o que faz
com que uma realidade uma verdade uma
verdade diferente e artificial criada pela TV se apropria do que é verdadeiro,
negando o que não interesse a essa mídia.
Facilitador Consumismo:
Os meios de comunicação acabam se tornando instrumentos de idéias consumistas
passando a idéia de que se você consumir será feliz e realizado, suprindo a
infelicidade e a frustração com o consumo de objetos e alimentos a
fábrica da ordem, entendida como padrões de consumo e regras que vão se
reproduzindo no cotidiano, percebemos que existe uma culpabilidade do
indivíduo. Essa culpa aparecer não apenas no fator status de se ter ou não
determinado objeto, mas também como fato de não participar daquilo que está
como padrão, segundo os comerciais ou o produto mostrado na vitrine da loja.
Assim, sente o peso da culpa através das pressões, segregações e o
questionamento sobre porque ele não se encontra dentro da sociedade de consumo,
gerando um desespero que vai tentar de todas as formas sair dessa situação
incômoda na qual ela se encontra. Esse sentimento onde a culpa cai sobre o
indivíduo gerando comportamentos para uma adaptabilidade, ultrapassa fronteiras
e dilui a lógica da nacionalidade e identidade local, onde as regras e condutas
morais giram em torno desse contexto, usando a noçã de coesão social onde a
culpabilidade individual aparece como uma forma contemporânea de anômia. A
venda de imagens e produtos diversos com ideologias e valores sobre produtos e
serviços anunciados, atuariam como um eterno processo de alienação, no sentido
de conformar consumidor de forma passiva
as mentiras destacadas Caracterizado pela busca incessante pela chamada
felicidade.
Facilitador a Internet e as Redes Sociais: As redes sociais
tornam-se um símbolo da massificação, na qual pessoas de todas as idades hoje
usam-no de alguma forma, e o pior, usam-no para esquecer do mundo que está à
sua volta, deixado de lado a sensibilidade e humanidade e excedendo
individualismo, consumismo. Poucas pessoas usam esse tipo de tecnologia de uma
forma realmente útil. Tornou-se mais um elemento de distração, e assim, de
alienação. Acessamos a internet na sala de aula ou em palestras pouco
interessantes, e acreditamos que estamos em situação de vantagem obtendo
grandes informações no entanto informação é bem diferente de um conhecimento
sistematizado e problematizado. Enfim, acreditamos estar usando as redes
sociais, e no entanto, nós é que nos tornamos verdadeiros escravos das suas
possibilidades, a tal ponto que muitos já não podem viver em essas ditas
curtidas nas redes sociais .
Facilitador Zumbis Com o Celular: Se pararmos para olhar as pessoas
em lugares públicos nos assustamos com o número de celulares que vemos.
Tornou-se quase um imperativo que as pessoas tenham celular, e quem não tem é
quase que um excluído da sociedade tecnológica. Pior é o uso que se faz deles!
Pessoas colocam seus fones para escutar músicas, ou ficam vidradas nas telas,
naquilo que veem nelas, como se estivessem diante de um verdadeiro objeto de
devoção. De modo que os gostos pessoais que podem ser desfrutados em qualquer
lugar pelo uso do celular são mais importantes. Haja vista quantas pessoas usam
meios de transporte coletivo e escutam músicas em volume alto, sem respeito por
ninguém, como se o gosto de um fosse realmente um gosto comum, algo para o bem
comum. Os celulares tornam-se o centro dos nossos mundos e tudo o que sai
disso realmente não tem nenhuma importância. E não se percebe o quanto isso
está nos alienando. O celular tornou-se uma distração, e assim, de alienação,
construindo e formando verdadeiros Zumbis sociais, apáticos, conformistas,
alheios a vida, a diversidade e a pluralidade cultural, nos faz esquecer
valores, entre eles principalmente o valor do respeito, pois nos esquecemos de
respeitar as pessoas próximas os laços de sociabilidade presencial e de ser
protagonista contra as desigualdades sociais e por espaços mais igualitários.
Facilitador Estética: A
sociedade, a propaganda e a mídia sem
traz danos aos indivíduos, no século XXI com as idéias de beleza imposta
pela indústria da moda e alimentados pela mídia a valorização do corpo perfeito
tornou-se uma obsessão global. Hoje cada vez mais pessoas buscam formas de
transformar o físico, em busca da perfeição de acordo com os padrões é comum
nos dias de hoje encontramos pessoas que colocam suas vidas em riscos,
consumido remédios para emagrecer e anabolizantes e fazendo cirurgia
desnecessária, muito comum encontramos também pessoas com algum tipo de doença
como a anorexia, a bulimia entre outros, o que, além disso, exclui a
diversidade do corpo e dos vários grupos e tipos de belezas existentes.
O corpo estético na sociedade e
enfatizado pela mídia e pela propaganda no objetivo de fazer indivíduos
consumidores, pois a sociedade e composta pelo sistema econômico em que estamos
entrelaçados e pelos padrões a serem estabelecidos na sociedade. Hoje e o caso
do corpo na sociedade, em que o corpo tem que ser belo, perfeito, lindo, se
você possui este corpo esta inserido no padrão estabelecido pela sociedade, se
não possui este corpo perfeito é descriminado e muitas das vezes o indivíduo e
motivo de chacota.
Facilitador índios, quilombolas, moradores de rua: Pessoas à margem
da sociedade
a sociedade moderna atinge sempre os mais grandiosos fins do ponto de vista tecnológico, o progresso afigura-se mais e mais ilimitado, e parece que nosso mundo poderá evoluir infinitamente por ele. Porém, atrás da cortina de progresso técnico se oculta uma ATOMIZAÇÃO do ser humano: cada passante, na rua, aparece como um estranho, ou como inimigo. Um número sempre menor de contatos interpessoais caracteriza nossa vida: na época dos computadores e robôs, está-se todo tempo mais sozinho. Esta tendência geral atinge principalmente as pessoas mais sensíveis: a sociedade muitas vezes não se dispõe a aceitar pessoas despadronizadas, e isola muitas dessas, as quais não entram em sua lógica. Dentre vários componentes dessa marginalização, os principais são os seguintes fatores: Econômicos, culturais.
a sociedade moderna atinge sempre os mais grandiosos fins do ponto de vista tecnológico, o progresso afigura-se mais e mais ilimitado, e parece que nosso mundo poderá evoluir infinitamente por ele. Porém, atrás da cortina de progresso técnico se oculta uma ATOMIZAÇÃO do ser humano: cada passante, na rua, aparece como um estranho, ou como inimigo. Um número sempre menor de contatos interpessoais caracteriza nossa vida: na época dos computadores e robôs, está-se todo tempo mais sozinho. Esta tendência geral atinge principalmente as pessoas mais sensíveis: a sociedade muitas vezes não se dispõe a aceitar pessoas despadronizadas, e isola muitas dessas, as quais não entram em sua lógica. Dentre vários componentes dessa marginalização, os principais são os seguintes fatores: Econômicos, culturais.
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