Congresso Científico Na Escola Estadual João Tibúrcio Em Goianinha / RN










Na escola estadual João Tibúrcio em Goianinha / RN nos dias 30 e 31 de agosto ocorreu o congresso científico.
A disciplina de sociologia participou de um projeto interdisciplinar com as disciplinas de filosofia e matemática com o tema Sócrates Mídia e Ideologia.
Foi desenvolvida da seguinte maneira:
Banda com o seguinte repertório, Cazuza: Ideologia, Brasil; Legião Urbana: Geração coca – cola; Pitty: Admirável Chip Novo; Zé Ramalho: Gado Novo; Titãs: Televisão.
Dança Robô: representando o controle das mídias sobre os indivíduos.
Falas do Projeto: Diversidade do RN Uma Realidade Distorcida
Apresentador (a)
O apresentador e também mediador: Foi aquele que assim que os visitantes entrarem vai dar uma síntese da proposta da sala.

Nós, alunos da Escola Estadual João Tibúrcio damos as boas vindas a vocês.
Vamos apresentar uma relação entre Sócrates, filósofo antigo com a Ideologia hoje.
Imagine que Sócrates pudesse vir aqui e trazer uma mensagem para nós. Certamente, ele falaria de sua vida e de sua condenação, mas também nos aconselharia e viver conforme seus ensinamentos na Grécia antiga, de forma autêntica.
Em seguida, mostraremos pessoas que sofrem por estarem dominadas pela ideologia, pessoas que perderam a capacidade de decidir e viver independentes.
Por último, uma apresentação artística – uma dança que retrata a ideologia. É o show de talentos Mortal Kombat, seguida de música.
Fala de Sócrates: Meu nome é Sócrates, sou cidadão de Atenas. Vivi por volta do século IV a. C. Nunca me ausentei da cidade. Minha vida foi marcada pelo ensino da filosofia. Em grupos, discutíamos temas que fazia parte do cotidiano das pessoas. Através de diálogos, os jovens começaram a desenvolver um senso crítico, começarem a se tornar ‘independente’.
Isso gerou grande insatisfação as autoridades daquela época, pois o interesse de dominação e manipulação já existia. Fui impedido de ensinar ou praticar minha filosofia. Condenaram-me a morte, me deram um líquido para beber chamada Cicuta – uma espécie de veneno que paralisa o corpo aos poucos.
No entanto, me deram outra alternativa. Se eu parasse de filosofar eu ficaria vivo. Acontece que o preço seria muito alto. Não aceitei! Preferi morrer a interromper meu desejo e necessidade de filosofar. Eu não aceitei ser manipulado. Eu disse não a uma dominação ideológica imposta pelas autoridades do meu tempo.
Olhem o mundo hoje, o interesse de manipulação social aumenta todos os dias. Se não tiverem cuidado, perderão a capacidade de decidir o que é bom para vocês aceitando a dominação das classes mais poderosas, seja pelo dinheiro, pelo poder, força física ou questão de conhecimento.
Portanto, pergunto a vocês: o que irão escolher? O despertar de uma consciência crítica ou a perda da liberdade de escolha. Acordem! É o conhecimento construído que nos torna fortes e capazes de viver de forma livre.
Problematização Matemática: A pesquisa, divulgada pelo Instituto Paulo Montenegro e a ONG Ação Educativa com base no ano de 2015, testou cerca de 2000 pessoas de zonas urbanas e rurais e verificou que nada menos que 27% dos brasileiros continuam pertencendo ao grupo de analfabetos funcionais (níveis Analfabeto e Rudimentar da classificação), mesmo índice apresentado pelo país em 2011. Nessa pesquisa os resultados divulgados foram que 2% da população brasileira encontram-se em situação de analfabetismo total em matemática.
47% dos analfabetos Brasileiros atualmente estão trabalhando. Enquanto aqueles alfabetizados chegam a 75% empregados. Na região Nordeste, a taxa de analfabetismo chega a 14,8%, o dobro da média nacional. É também quase quatro vezes maior do que as taxas estimadas para as regiões Sudeste (3,8%) e Sul (3,6%), que exibem os melhores indicadores. Dos 11,8 milhões de analfabetos, 6,5 milhões estão na região Nordeste, o que significa metade do total nacional.  Entre as pessoas pretas ou pardas, a taxa de analfabetismo dobra. Das pessoas brancas de 15 anos ou mais, 4,2% são analfabetas. Dos pretos ou pardos nessa faixa etária, 9,9% são analfabetos. A falta de escolarização nos pôs nessa exatacrise em que vivemos, observamos que apenas 18% das pessoas com cargos mais altos na administração pública terem alfabetização em nível pleno e isso assusta pois são eles que estão planejamento o país de amanhã, mesmo com variáveis comprometidas para arquitetar um planejamento. Mantendo o perfil tradicional, atividades como trabalhos por conta própria (41%), serviço doméstico (22%) ou pequena produção rural (25%) são as principais ocupações de analfabetos que estejam trabalhando. No Brasil, o Plano Nacional de Educação (PNE) previa a redução da taxa de analfabetismo para 6,5% em 2015 e a erradicação do analfabetismo ao final de 2024. Sem o cumprimento nem da meta intermediária, a erradicação do analfabetismo nos próximos anos torna-se uma possibilidade cada vez mais distante. Esses dados Matemáticos auxiliam no desmascaramento de ideologias, já que existe o analfabetismo funcional, como poderá ter uma mudança significativa no processo d ensino e aprendizagem na medida em que políticas públicas coloca apenas a matemática e o português como disciplinas obrigatórias. Essa política se apresenta como uma solução imediata, porém esse dado nos mostra e desconstrói essa ideologia.  Logo, entendemos que não é possível calcular e escrever com exatidão sem reflexão sem Problematização, ou seja, sem as devidas camadas que são fundamentais para a construção do conhecimento no tocante disciplinas essenciais como a filosofia e a sociologia. 
 Facilitador Televisão: O padrão de ocultação imposto pela TV na maioria dos canais se refere a ausência e à presença dos fatos reais na produção da imprensa não se trata do fruto do desconhecimento, e nem mesmo da mera omissão do que é real. É, ao contrário, um deliberado silêncio militante obre determinados fatos. Assim o que é verdadeiro passa a ser imaginário o real passa ser ficcional, o que faz com que uma realidade  uma verdade uma verdade diferente e artificial criada pela TV se apropria do que é verdadeiro, negando o que não interesse a essa mídia.
Facilitador Consumismo: Os meios de comunicação acabam se tornando instrumentos de ideias consumistas passando a idéia de que se você consumir será feliz e realizado, suprindo a infelicidade e a frustração com o consumo de objetos e alimentos a fábrica da ordem, entendida como padrões de consumo e regras que vão se reproduzindo no cotidiano, percebemos que existe uma culpabilidade do indivíduo. Essa culpa aparecer não apenas no fator status de se ter ou não determinado objeto, mas também como fato de não participar daquilo que está como padrão, segundo os comerciais ou o produto mostrado na vitrine da loja. Assim, sente o peso da culpa através das pressões, segregações e o questionamento sobre porque ele não se encontra dentro da sociedade de consumo, gerando um desespero que vai tentar de todas as formas sair dessa situação incômoda na qual ela se encontra. Esse sentimento onde a culpa cai sobre o indivíduo gerando comportamentos para uma adaptabilidade, ultrapassa fronteiras e dilui a lógica da nacionalidade e identidade local, onde as regras e condutas morais giram em torno desse contexto, usando a noção de coesão social onde a culpabilidade individual aparece como uma forma contemporânea de anomia. A venda de imagens e produtos diversos com ideologias e valores sobre produtos e serviços anunciados, atuariam como um eterno processo de alienação, no sentido de conformar  consumidor de forma passiva as mentiras destacadas Caracterizado pela busca incessante pela chamada felicidade.
Facilitador a Internet e as Redes Sociais: As redes sociais tornam-se um símbolo da massificação, na qual pessoas de todas as idades hoje usam-no de alguma forma, e o pior, usam-no para esquecer do mundo que está à sua volta, deixado de lado a sensibilidade e humanidade e excedendo individualismo, consumismo. Poucas pessoas usam esse tipo de tecnologia de uma forma realmente útil. Tornou-se mais um elemento de distração, e assim, de alienação. Acessamos a internet na sala de aula ou em palestras pouco interessantes, e acreditamos que estamos em situação de vantagem obtendo grandes informações no entanto informação é bem diferente de um conhecimento sistematizado e problematizado. Enfim, acreditamos estar usando as redes sociais, e no entanto, nós é que nos tornamos verdadeiros escravos das suas possibilidades, a tal ponto que muitos já não podem viver em essas ditas curtidas nas redes sociais .
Facilitador Zumbis Com o Celular: Se pararmos para olhar as pessoas em lugares públicos nos assustamos com o número de celulares que vemos. Tornou-se quase um imperativo que as pessoas tenham celular, e quem não tem é quase que um excluído da sociedade tecnológica. Pior é o uso que se faz deles! Pessoas colocam seus fones para escutar músicas, ou ficam vidradas nas telas, naquilo que veem nelas, como se estivessem diante de um verdadeiro objeto de devoção. De modo que os gostos pessoais que podem ser desfrutados em qualquer lugar pelo uso do celular são mais importantes. Haja vista quantas pessoas usam meios de transporte coletivo e escutam músicas em volume alto, sem respeito por ninguém, como se o gosto de um fosse realmente um gosto comum, algo para o bem comum.  Os celulares tornam-se o centro dos nossos mundos e tudo o que sai disso realmente não tem nenhuma importância. E não se percebe o quanto isso está nos alienando. O celular tornou-se uma distração, e assim, de alienação, construindo e formando verdadeiros Zumbis sociais, apáticos, conformistas, alheios a vida, a diversidade e a pluralidade cultural, nos faz esquecer valores, entre eles principalmente o valor do respeito, pois nos esquecemos de respeitar as pessoas próximas os laços de sociabilidade presencial e de ser protagonista contra as desigualdades sociais e por espaços mais igualitários.

Facilitador Estética:  A sociedade, a propaganda e a mídia sem  traz danos aos indivíduos, no século XXI com as idéias de beleza imposta pela indústria da moda e alimentados pela mídia a valorização do corpo perfeito tornou-se uma obsessão global. Hoje cada vez mais pessoas buscam formas de transformar o físico, em busca da perfeição de acordo com os padrões é comum nos dias de hoje encontramos pessoas que colocam suas vidas em riscos, consumido remédios para emagrecer e anabolizantes e fazendo cirurgia desnecessária, muito comum encontramos também pessoas com algum tipo de doença como a anorexia, a bulimia entre outros, o que, além disso, exclui a diversidade do corpo e dos vários grupos e tipos de belezas existentes.
O corpo estético na sociedade e enfatizado pela mídia e pela propaganda no objetivo de fazer indivíduos consumidores, pois a sociedade e composta pelo sistema econômico em que estamos entrelaçados e pelos padrões a serem estabelecidos na sociedade. Hoje e o caso do corpo na sociedade, em que o corpo tem que ser belo, perfeito, lindo, se você possui este corpo esta inserido no padrão estabelecido pela sociedade, se não possui este corpo perfeito é descriminado e muitas das vezes o individuo e motivo de chacota.
Facilitador índios, quilombolas, moradores de rua: Pessoas à margem da sociedade
a sociedade moderna atinge sempre os mais grandiosos fins do ponto de vista tecnológico, o progresso afigura-se mais e mais ilimitado, e parece que nosso mundo poderá evoluir infinitamente por ele. Porém, atrás da cortina de progresso técnico se oculta uma ATOMIZAÇÃO do ser humano: cada passante, na rua, aparece como um estranho, ou como inimigo. Um número sempre menor de contatos interpessoais caracteriza nossa vida: na época dos computadores e robôs, está-se todo tempo mais sozinho. Esta tendência geral atinge principalmente as pessoas mais sensíveis: a sociedade muitas vezes não se dispõe a aceitar pessoas despadronizadas, e isola muitas dessas, as quais não entram em sua lógica. Dentre vários componentes dessa marginalização, os principais são os seguintes fatores: Econômicos, culturais.

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